O meu sangue sobre um suor apático, de sol amarelo, de uma terra deles,
Ao pão que produzo.
Da esperança eu sou o absurdo.
As minhas atitudes radicais,
A minha indeiferença ao poder dos mortais,
A minha saudade,
A minha dor... Na verdade o nosso sonho.
Do simples eu sou o complicado.
As minhas razões,
O meu egoísmo,
A minha alegria só termina quando a sua diz adeus aquela fantasia.
Dos olhos iguais que o mundo anseia simplismente o absurdo rodeia, em simples pegadas esperançosas até quando dessa noite obscura o novo dia parido nascer.
De tantos legados, eu a obra sou o pó, o grão a servir a árvore, a correr os dentes, a morrer a morte, enquanto eles cruzam os braços e ainda nos julgam.