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Poesias-->Cárcere -- 29/01/2002 - 16:52 (Lucas Tenório) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Fechado na minha janela,

Vejo o tempo escorrer suavemente.

E uma tristeza tanto mais que aparente

transita na garganta emudecida.



Por isso que calo e escrevo furioso,

Em busca de uma verdade longeva.

Minha avó de tantas eras.

Mãe dos meus irmãos distantes.



Abrir a janela jamais,

pois não se sabe o que há lá fora.

Creio num tempo ávido em nos destruir,

deixando-nos nus e sem cabelos.



Os novelos desatados

conspiram nos nossos labirintos.

Ouvimos os gemidos dos sacrificados,

esperando a nossa vez, na expectativa

de que nunca venha a acontecer.



Tropeçamos nas nossas pernas.

Já não corremos mais, observamos apenas

E escutamos o silêncio da saciedade.



Um rastro de luz indica o caminho.

Resta saber se há tempo para a chegada

nos portões dourados e reluzentes do fim.



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