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Poesias-->SILÊNCIO -- 29/01/2002 - 22:57 (Vilma Orzari Piva) |
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Silêncio
É tarde. Não há barulho.
Ninguém. Nenhuma voz.
O dia combalido
Trancou a estrela noturna
No vagão das promessas.
Encadeou a mais bela lua
Na nave silenciosa do teu peito
À espreita do abandono do meu leito
Insone, bafejou-me cílios absurdos
Estreitando pelos ares suspiros e filetes
Abraçada em liquidez cortante da madrugada
Calada... sob essa noite indigente...
E paciente aguardo-te no ruído da brisa quente....
Vilma Orzari Piva
28/01/02
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