Usina de Letras
Usina de Letras
27 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63528 )
Cartas ( 21356)
Contos (13309)
Cordel (10366)
Crônicas (22590)
Discursos (3250)
Ensaios - (10780)
Erótico (13603)
Frases (52016)
Humor (20212)
Infantil (5654)
Infanto Juvenil (5010)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141418)
Redação (3380)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2445)
Textos Jurídicos (1976)
Textos Religiosos/Sermões (6396)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->ANÁLISE -- 01/02/2002 - 06:38 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Cada qual em seu galho, como os macacos,

que não olham senão os rabos alheios.



As brancas cabras pastavam no verde campo,

sob o azul do céu,

e a mancha vermelha do sol

fazia a terra pingar água para cima,

quando a morena desnudou seus róseos seios

e dançou para mim a melodia do amor,

contorcendo-se num ritmo de luxúria.



Depois veio a mim e eu perpetuei nela a existência humana.

Quando acordei, senti novamente a opressão de ser e um sentimento de fuga me envolveu, fazendo-me esquecer os sentidos.

Agora, fiquei do lado de fora,

onde não há o que conheço,

onde está o que procuro,

apesar de inutilmente,

pois, sem minha essência existencial de hoje,

tudo foge de mim

e vácuo,



vácuo,

tenho em mim.

Assim, quando a morena de novo me veio procurar,

percebeu o esfacelamento de minha vida animal

e chorou

porque ela me ama integralmente

e eu estou além de sua compreensão.



29-30.11.58.





Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui