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Poesias-->Soneto das Cores (**) -- 03/02/2002 - 13:38 (Dulce A. Siqueira) |
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São sempre azuis as fímbrias do horizonte,
Azul eterno, não marfim cinzento.;
Azul e verde os ecos desse monte
Onde as cores se fundem no oleento.
Se brancas são as águas dessa fonte,
Não me digam que branco é o cristal lento,
Se é sempre eterno coração insonte,
Nem mesmo ajuda o beijo azul do vento.
Não buscando pra mim a cor bem viva,
Rosa e amarelo são jardins de encanto,
Quando o roxo por certo não se aviva.
O frio deste preto corta a vista,
por isto o encarnado é sempre manto,
No compasso das cores em revista.
(**) do livro NAVE AZUL DO SONHO - Recife, 1965 |
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