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Poesias-->Solidão e tormenta -- 04/02/2002 - 11:14 (Ademir Garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Ouvia-se o vento uivante fora,

num misto de choro e riso,

o canto desesperado do pintagol,

as rãs coaxando falantes,

e nas telhas, frutas secas pipocando.

A tarde caía.



Na lareira o fogo dançava,

sem aquecer,

jogava sua fumaça contra os olhos,

e cinzas derramava sobre as cortinas

[que valsavam.

O peito, forte batia,

naquele insolente compasso.



Emudeceu o cantar e o vento acalmou.

Fez-se um silêncio de medo.

Tudo parou.

E a chuva veio calma,

mas veio fria e abundante

[e embaçou as vidraças.

Fez-se noite.



O peito não pode desacelerar,

[porque amava naquele instante.

Na ausência, uma lembrança, presente.

Na lembrança, uma tormenta,

[um errante amante.

E seu açoite . . .



AdeGa/75

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