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Poesias-->ASA OBLÍQUA -- 04/02/2002 - 17:06 (Luiz Gonzaga Neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ASA OBLÍQUA





Nada consiste no vôo

senão a medula

entre laços atomizada

flertando um céu de paz.



Do chão, a parte ausente,

que ficou inscrita no arco,

a terra viva, distante,

alheia na terra.



Do ar, a vertigem, as sombras,

o frágil deslumbre de alar-se

que contudo multiplica partes:

partes diante dos abismos do nascer.



Em tudo o partir é em dois,

e o mais é fazer-se entre o chão e o sol,

entre a lua e a carne das águas,

entre a pele e a pedra da palavra.

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