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 | Poesias-->DEVOÇÃO -- 06/02/2002 - 11:18 (ALEXANDRE FAGUNDES)  | 
	
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Tenho traçado uns versos novos
  Pobres estrofes herdadas do mais rico sentimento
  Produto do encanto que minha alma experimenta
 
 
  Não sou dono da melodia das rimas puras
  Não tenho parte com a disciplina da métrica
  Tenho apenas a ti, musa infalível, nascente
 
 
  Tome, que são teus estes versos
  Pegue, que aqui vou todo eu, tudo de mim
  Recebe meu corpo, minha alma e minha devoção
 
 
  Minha poesia não honra as finas artes 
  Não erige histórico registro de delicada inspiração
  Apenas canta teus encantos – e me basta
 
 
  Os livros não terão meu nome em seus prefácios
  Nenhuma serenata lembrará minha tosca ousadia
  Mas me alegram teus olhos atentos, teu menor sorriso
 
 
  Eis o querer convertido em canto
  Eis o amor discutido em versos
  Eis tua luz em palavra dita
 
 
  Não se ofenda, porém
  Bem sabe que é capaz de inspirar maior beleza
  Mas recebe este devoto e o eleva
 
 
  É, pois, o que para ti ofereço
  É o que tenho e dou-te humildemente
  Tudo de mim em tão pouco
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