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Poesias-->Infame infância, Infame presente. -- 06/02/2002 - 14:12 (Edio de oliveira junior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quando criança

Havia um relógio velho, daqueles de relíquia,

Pendurado na parede da cozinha.



Nas tardes em que eu ficava sozinho em casa

Eu colocava uma cadeira de frente à este relógio,

Me sentava, fechava os olhos e ficava ouvindo

O ruído que vinha dele: Tec! Tec! Tec!...



Para cada segundo era um barulho,

E o barulho ia aumentando ao passo que

A concentração crescia,

E chegava a um ponto em que ia surgindo

Um vazio imenso em meu peito

(eu nunca soube explicar de onde vinha esse vazio)

mas sempre soube que ele trazia consigo

uma enorme tristeza.



Cresci assim,

Nunca fui de me contentar com a concentração

Ou com o silêncio!

Sempre tive uma mente um tanto que pessimista

E auto-destrutiva...

Porisso sempre busquei a distração, a algazarra, as amizades e a euforia!



...se quando eu me fecho, me entristeço, me desmancho, me destruo!

Quando eu me abro, me esqueço, me ignoro,

Mas desejo amor ao mundo...

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