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 | Poesias-->FANÁTICO -- 07/02/2002 - 08:33 (ALEXANDRE FAGUNDES)  | 
	
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Assumo: Creio!
  Combatam-me os céticos, mas creio.
  Ainda que sofre infâmias, creio.
  Mesmo tomado por patético, creio.
  Creio sim nesta quimera, o amor.
 
 
  De fato, tenho razões para não crer.
  Tive e tenho as chagas desta crença.
  Carrego cicatrizes diversas.; 
  Fiz sangrar almas diversas.; 
  Mas não desisto e ainda creio.
 
 
  Sei dos que morreram e não o encontraram.; 
  Sei, constrangido, dos que por ele mataram.; 
  Conheço os suicídios de carne e de alma.; 
  Ouvi dizer das irresponsabilidades...
  Estranho é, em verdade, o amor rimar com dor.
 
 
  Mas dor maior é não vivê-lo.
  Compreendam-me, se puderem...
  Já não consigo abortar tal sonho.
  Então sigo devoto, fanático.
  Sentindo saudades do desconhecido.
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