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Poesias-->Amável insolência -- 07/02/2002 - 13:40 (Edio de oliveira junior) |
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A morte traz em seu rosto olhos de outono
Os homens esquecem da chama que os consome
Crianças brincam em terreiros desconhecidos...
Em algum lugar, o universo transige em silêncio,
Onde tudo é uma negridão absoluta,
Onde nem os pensamentos alcançam.
Minha inteligência e minha coragem estão com sono
A poesia traz consigo ventos e flores,
Tudo que me rodeia e tudo que vejo
Formam uma estação risonha...
Distante à isso, vejo a morte com bocas
Em estações alheias.
Novas palavras viajam nas asas do poema
Novos sentimentos expressam outras palavras,
Eu sou um ruído de sono e euforia...
Estou preso como um poeta livre
Estou livre como um poeta preso!
A palavra a tudo transforma.
Em algum lugar do universo, a terra!
Imensa redoma de acontecimentos...
Universo à parte!
Para mim, nada de absoluto!
Nada de estranho!
O universo se reformula em folhas de árvores
E cigarras atrevidas
Cantam a canção da vida...
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