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Poesias-->Falso frontispício -- 09/02/2002 - 13:36 () |
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O coaxar lúgubre das estrelas/
O solfejar ignóbil dos pirilampos sobre as plantas aromáticas/
O prelúdio utópico dos girinos na claridade tênue/
Que precede o nascer do Sol e persiste algum tempo depois de ele se pôr/
Com um estetoscópio capturou o exato instante em que ainda imperceptíveis ao sentido da vista/
A cintilação rápida das estrelas ainda molhadas/
Pela chuva abundante e passageira/
Surgindo ao luar cintilavam em faíscas prateadas/
Ocorre sem causa exterior aparente/
Às vezes expelido pelos vulcões/
Te deixam quase sonâmbula/
Por causa da grande quantidade de essências vegetais/
Oscilando brandamente entre os crisântemos e as violetas/
Adjacentes à cripta de divisões tão complicadas/
Quase quimera encontrar a saída/
Mas vejo atravês de uma pequena abertura no quarto de dormir/
Atrás de uma lâmina de cristal que reflete ou reproduz qualquer sentimento/
Falso frontispício?
Quiçá seja uma brecha e eu consiga fugir.
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