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 | Poesias-->NOSSO EQUÍVOCO -- 11/02/2002 - 08:18 (ALEXANDRE FAGUNDES)  | 
	
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E agora a paz
  Agora a tão sonhada paz
  Paz desejada, idealizada
  Mas desconhecida, estranha
  Diferente daquilo que não se viu ainda
  E surge a saudade do desconhecido
 
 
  A gente pinta a paz como quer
  Desenha o sorriso da paz
  Estiliza os vestidos da paz
  Escolhe seus perfumes
  Monta-a conforme quer
  E eis que o fato desmente a quimera
 
 
  E vem o estranhamento
  A surpresa constrangedora
  A inquietação
  Vem um temor intruso
  Que a gente tenta espantar
  Porque, com a paz, o temor não rima
 
 
  E o desejo de modifica
  Ou, ainda pior, morre
  Não há mais desejo
  Talvez jamais haja sonho
  Jamais haja sono novamente
  E os olhos, em vigília, já não sabem chorar
 
 
  MAIO/2000
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