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 | Poesias-->INSPIRAÇÃO -- 11/02/2002 - 11:17 (ALEXANDRE FAGUNDES)  | 
	
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Sou, antes de tudo, um mentiroso
  A inspiração é o chão, não a rosa
  Não é a dor de agora
  Mas a entidade dor, a dor sem sobrenome
 
 
  Quem chama o lápis não é a alegria ou o pranto
  Mas sim a brancura do papel
  Não é o coração magoado
  Mas sim o livro imaculado
 
 
  Desvirginar o universo da folha
  Divagar embriagado pelos corredores dos versos
  Não querer ser rio, mas apenas fluir
  Não supor ser sol, mas ferver intimamente
 
 
  Quanto aos versos, são irmãos adotivos
  Antes da rima nasceu a música
  A métrica é uma inexorável algema
  As estrofes são bichos de sangue frio
 
 
  E, ainda assim, toda arte brilha
  Todo toque aquece
  Toda virtude enobrece
  Toda criação eleva e alimenta
 
 
  21/8/2000
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