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Poesias-->A contrapartida -- 29/04/2000 - 08:50 (Andréa Abdala) |
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A contrapartida
Como praga em solo fértil
acabam com campos e flores
de manso surgem e se alastram
pelos bosques dos sonhadores
São vilões, aditivos ilusórios
disponíveis no mercado negro
causam danos inflamatórios
escondem o abismo, o medo.
É queda na certa, sem erros
crises, doenças, armadilhas
anabólicos que embelezam
- matam um de nós a cada dia
Saúde vitoriosa em apogeu
sensações diversas e alegria
sorrisos e corpos em êxtase
nos pódios das academias.
Que a retina dos olhos teus
impeçam tua mão assinar
este registro de dor e óbito
atestado cruel da ignorância
Já que covardes vendedores
não se cansam de te ofertar
sem modéstia e compaixão
pó e cápsulas da substância
Que nada tem de milagrosa
provoca males sem outra igual
Límpida vaidade, bela e venosa
sepúlcro lento em morte fatal.
©Andréa Abdala
22/04/00
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