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 | Poesias-->AMARGURA -- 13/02/2002 - 08:21 (ALEXANDRE FAGUNDES)  | 
	
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Hoje, pela última vez, canto-a em versos
  Derradeiramente choro tua ausência
  Definitivamente compreendo-a como utopia
  Enfim, nada mais de ti espero
 
 
  Não quero destratá-la, porém
  Posto que foste toda a minha luz
  Mas eis que o frio de tua ausência eterna
  Foi mortal geada para as minhas esperanças
 
 
  Basta! Por Deus, já basta de quimeras!
  Que por aqui cessem as vontades vãs
  Recuso-me à estúpida perseverança
  Rompo relações com as tolas expectativas
 
 
  Mas de quem cobrar ressarcimentos?
  A quem surrar por estes anos desperdiçados?
  Por Deus, a quem creditar tamanho débito?
  Quem, neste mundo, causou tal equívoco?
 
 
  Minha luta, bem sei, é tão só comigo
  Foi minha alma quem jurou tua existência
  Foi ela, esta vilã, quem me pôs a procurar-te
  Será, portanto, com ela minha contenda
 
 
  E hei de não mais buscar-te
  Hei de encontrar-me sem encontrar-te
  Apaga-la-ei, ao meu modo, de minha memória
  E eis que, sem buscar-te, meu novo nome é saudade.
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