Usina de Letras
Usina de Letras
40 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63414 )
Cartas ( 21356)
Contos (13306)
Cordel (10364)
Crônicas (22583)
Discursos (3250)
Ensaios - (10744)
Erótico (13601)
Frases (51929)
Humor (20205)
Infantil (5638)
Infanto Juvenil (4985)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141372)
Redação (3371)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2443)
Textos Jurídicos (1972)
Textos Religiosos/Sermões (6384)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->A MINHA NAU DAS DESCOBERTAS -- 17/02/2002 - 03:45 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A aguardar entrada no porto do "Cordel"

Se os da Capitania me derem sinal de barra aberta.



Quando por astrolábios inexplicáveis

Me confundem o elogio justo que faço aos outros

A navegar, aqui, sou eu que decido como navego:



14 --- Do Infante fiel e escudeiro

24 --- De Gil Eanes sou eu o actor

34 --- Audaz e experiente marinheiro

44 --- Que sem saber dobrou o Bojador!



05 --- Em nome de El-Rei sábio Senhor

06 --- Pai e Mestre da Ínclita Geração

07 --- Se lê na História da Nação

08 --- Que foi seu sublime redentor

09 --- De oito filhos também progenitor

10 --- Além de Dom Duarte seu herdeiro

11 --- Teve Henrique o principal mentor

12 --- Das naus que por obra e dever

13 --- Baptizei de Usina e a Arder

14 --- Do Infante fiel e escudeiro



15 --- De Leiria se diz ergueu madeiro

16 --- Que El-Rei Dom Dinis fez plantar

17 --- Quiçá longe no acto de sonhar

18 --- Terá sido o que sonhou primeiro

19 --- O mar, a terra e o céu inteiro

20 --- Nas naus virtuais houve primor

21 --- Como eu à Usina por amor

22 --- A Arder quis fosse a caravela

23 --- E me nomear de fé e só por ela

24 --- De Gil Eanes sou eu o actor.



25 --- Triste, sei-o eu , mas sem rancor

26 --- Nas vagas florais do preconceito

27 --- Encostado a doer entrego o peito

28 --- Ao Fado que abranda minha dor

29 --- E não será nenhum Adamastor

30 --- Que virá de novo e zombeteiro

31 --- Reiludir a vista dum gajeiro

32 --- Que na treva das letras sabe ver

33 --- Quem é com beleza a escrever

34 --- Audaz e experiente marinheiro



35 --- Não valerá gastar mais do tinteiro

36 --- Àquem do Grande Vate e sua pena

37 --- Que bem a segurou de mão serena

38 --- Nem do porão fazer um galinheiro

39 --- Das misérias gentias e mau cheiro

40 --- Vale sim cantar do chão novo louvor

41 --- Que erguerá em nós o esplendor

42 --- De sermos neste mundo mais e mais

43 --- E não como actor mais um dos tais

44 --- Que sem saber dobrou o Bojador!



Quando se esfuma o que poderia ser amizade...

Resta a hombridade!



---------------- Torre da Guia ------------------
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui