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Poesias-->Sonho Nacional -- 17/02/2002 - 20:02 (Marly de Castro Neves) |
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Sonho Nacional
Já tive vários sonhos.
Juro! Não é mentira.
Pensei usar uma túnica,
costurada com a Bandeira Nacional,
sacolejar o corpo todo,
mostrando num ardor afetuoso,
o que sinto pela Pátria que me sustenta.
Sonhei enrolar-me neste manto,
acalentando o amor que sinto por ela.
Pátria minha, amada e idolatrada,
que tremulou toda arrebentada,
rasgada, sangrando como se fossem
estes, seus últimos momentos.
Mas, ela pedia para viver por seus filhos.
Foi no pátio do Museu do Ipiranga,
que ela, um dia se agitou imponente
e no mesmo pátio foi assediada e estrangulada,
mas sua angustia não foi respeitada.
Queria vestir-me com seus trapos,
sentir calor nas noites frias
e derramar suor para defendê-la,
com a firmeza dos jagunços
e a sensibilidade de um vaqueiro.
Salve o seu tremular constrangido,
Ó Pátria amada idolatrada.
Marly de Castro Neves
17/01/2002
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