Usina de Letras
Usina de Letras
19 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63221 )
Cartas ( 21349)
Contos (13301)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3248)
Ensaios - (10673)
Erótico (13592)
Frases (51735)
Humor (20173)
Infantil (5600)
Infanto Juvenil (4942)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141305)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6355)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Poema da seca -- 17/02/2002 - 20:14 (Marly de Castro Neves) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos














Poema da seca







A terra partida ressequida, desidratada

Estruturada para receber a dor de um povo

Sofrido, angustiado, geração esfarrapada,

Retrata a dor, o sofrimento, onde nada é novo.



Os sulcos diferenciados, como as células epiteliais,

Fundos como as rugas de sua gente tão sofrida

Vão se abrindo, chorando a água para os mananciais.

E o povo místico aquieta seus sonhos na sua triste lida.



Não há preces, não há esperanças, só desilusões.

Surge o sol, surge a lua, o mundo gira e o povo sofre.

A cada instante ouve-se os gemidos e indagações.



Não há mais lucidez, a indiferença é que traz a morte.

Unidos, bebendo do mesmo tacho, desfalecem.

Enquanto uns bebem vinho, outros não têm a mesma sorte.





Marly de Castro Neves

30/06/01



















Poema da seca







A terra partida ressequida, desidratada

Estruturada para receber a dor de um povo

Sofrido, angustiado, geração esfarrapada,

Retrata a dor, o sofrimento, onde nada é novo.



Os sulcos diferenciados, como as células epiteliais,

Fundos como as rugas de sua gente tão sofrida

Vão se abrindo, chorando a água para os mananciais.

E o povo místico aquieta seus sonhos na sua triste lida.



Não há preces, não há esperanças, só desilusões.

Surge o sol, surge a lua, o mundo gira e o povo sofre.

A cada instante ouve-se os gemidos e indagações.



Não há mais lucidez, a indiferença é que traz a morte.

Unidos, bebendo do mesmo tacho, desfalecem.

Enquanto uns bebem vinho, outros não têm a mesma sorte.





Marly de Castro Neves

30/06/01





Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui