Quando o gemer da fome de meu filho suplantar os muros da minha cidade. Sei que hás de ouvir e não te importar.
Porquanto , se ele morrer a dor será apenas minha.
Bem sei também, que o meu estado pra ti será absurdo. Porque nesse sistema, ainda que o sol desperte a cada dia.; ainda que a noite amenize-nos do calor.
As pessoas... Essas perderam-se.
Não são mais humildes, tão pouco solidárias.
Estão sim, a individualizar-se em seus cantos de misérias. E como a balbuciar soberba, do surto febril dos cetros de ouro. Assentam-se a olhar o futuro como donos do mundo.
Contudo, a espreita está o tempo... A redimir a pó esse homem, cujo barro é o seu precursor.