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| Poesias-->DA-ME TERNURA -- 19/02/2002 - 16:56 (Paulo Fuentes) |
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Entre
Acenda a luz
Abra a janela
Deixe o vento soprar
Entregue-me o teu corpo.
Esqueça o rinque da vida
E se encontre neste
Acalanto sombrio
Meu corpo cansado, poluído
Sem trégua
Dê-me ternura.
Enxugue minha lágrima suja
Ensine-me a deleitar
Neste pedaço de paz.
Agora
Não fale
Apague a luz ofuscante
Só deixe o infinito brilhar.
Sufoque minha garganta
Basta você respirar
Afogue meus anseios
Relâmpagos passageiros.
Ouço
Clarins de arcanjos
Arpar de sons coloridos
Tremem minhas entranhas
Inerte, Adormeço em paz.
(Paulo Fuentes)
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