Me anda pela cabeça a louca vontade de soltar os teus cabelos, dar liberdde ao teu corpo de mulher e deixar vir o delírio. Me apossar dos teus seios com a boca cálida de desejos e deslizar no suor que juntos produzirmos. Seguindo sem rumo o limiar de tua vulva aquecida e beber o sulco do teu ventre enfurecido, já fazendo-te arder sem estar enfêrma, gemer sem sentir dor. E a forjar no momento de insanidade humana, aquele teu grito de prazer.
Depois, em silêncio, face a face, contemplar os teus olhos castanhos, contornando toda a tua boca com as mãos ainda trêmulas, procurando dentro de vós os verbos da alma, que hão de exteriorizar a necessidade de nossas verdades se encontrar...