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Poesias-->Poeta Indigente -- 22/02/2002 - 00:16 (KaKá Ueno) |
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"Poeta Indigente"
O poeta indigente não precisa escrever sua historia...
Ele vive, mais que uma poesia...
Vive a historia e os momentos de glamour,
daquele que bem ao seu lado deixa perceber,
permite que sinta seu perfume...
Seu odor, sua dor, e sua expressão...
Estendo-lhe a mão, para oferecer-lhe um níquel.
Bem antes que encontre, minha piedade...
Solto do alto para que chegue mais rápido...
Para que não precise tocar-me.
Este ser asqueroso, mal cheiroso...
Impede, polui minha visão...
E trás consigo, segredos!
Como atreve-se, encostar em mim?
Desde, serei o senhor das ruas...
Da tua consciência, enojarei aquele momento:
Quando sentares ao lado de outros,
perceberás que estou ali, diante de ti,
no meio do teu prato, serei o teu jantar.
Às trans maneiras, os milhões de germes e bactérias..
Não são meus!
São teus!
Esta suja rua, não é minha nem é tua...
Não é de ninguém...
Viver é temporário.
KaKá Ueno.
21 02 02.
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