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Poesias-->Falando de Você -- 22/02/2002 - 19:39 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Ainda posso ver os seus olhos vermelhos, irritados em lágrimas, falando o que a boca pouco culta, gostaria de verbar.

Despedir-me das horas que os nossos corpos eram par, era como relutar na morte a única esperança de vida.

Você ali calada, imóvel, apenas revolveu um tempo de despedidas.

O coração agonizava, enquanto o nó na garganta desestabilizava a alma a um sofrimento que agora, pelo tempo que se fez, com todas as culpas e permissibilidade, iria herdar.

Não é em vão que os meus sentimentos te rogam na tua ausência do meu mundo.

Não é em vão que você reluta esse reves, do ir e vir.

Talvez por isso, eu ainda te ame!

Quando a porta bateu e o silêncio do mundo tomou forma... Ouvi o seus gritos.

Desculpa eu te magoar outra vez!
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