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 | Poesias-->Ódio -- 04/05/2000 - 14:01 (Mirella Trevisan)  | 
	
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Ódio,
  Nego a ti a comunhão
  Mas dilacero entre meus lábios teu corpo
  E bebo com gosto teu sangue impuro
  Que me tira a alma, a razão
  E desenha com eles um simples esboço
  Que me sacia, me alimenta
  E que em meu corpo se faz ser
  Um quase nada, esquecido.
  Sua voz a mim lamenta
  Já sem forças pra saber
  Se alguma vez foi bem amado.
  Teu gosto quente em corpo frio,
  Que vem a frente desmerecido,
  Leva com ele a minha vida.
  Meu olhar é doentio,
  Nada mais merecido,
  A uma alma que não se faz ser.
  E nesse mundo difícil e amargo
  Que não respeita a minha dor
  Já não anceio por viver.
  Sou um perdido, fui atingido
  E o que vejo a minha frente chamo horror
  E apenas clamo por meu desfalecer
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