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Poesias-->Turbulência cruel -- 26/02/2002 - 12:11 (Ademir Garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Minha ansiedade explode no peito,

mais forte que uma tormenta,

e na fragilidade dos pensamentos,

que vagueiam qual velas desnorteadas,

quer naufragar neste oceano de sonhos,

com o peso de meus desalentos.



Na proa desgovernada,

ainda no que sobra do horizonte,

vislumbro encontrar a causa dos ventos,

e com as mãos espalmadas teimo,

no desejo de desviá-los do frágil barco,

porque meu ser carece navegar ainda.



Em meio a tempestade insolente,

ainda que num fiapo de forças,

quero estar agarrado ao débil leme,

e quando destarte o vendaval abrande,

por certo que encontrarei último alento,

que dará novo prumo à incansável mente.



Vagalhões parecem emitir vozes,

ditando que tortuosas rotas segui,

entanto me refugio entre as lembranças,

pois que o imo me espelha contraditório,

de que velas resistentes sempre escolhi,

desejoso de aportar em terras mansas.



Não, estes ventos não intimidam,

desconheço na alma qualquer temor,

ainda que em turbulentas águas navegue,

enquanto não conhecer a razão do embate,

o mesmo céu que me assistiu singrar,

testemunhará meu renascer muito em breve.



E quando já não mais crível for,

como as ondas que acariciam as praias,

e castelos de areia fazem dissipar,

também haverei esquecido esta batalha,

e só no remanso de tão desejado colo,

é que este meu ser deixará de navegar.







AdeGa/98

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