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Poesias-->Suas Curvas -- 26/12/1999 - 10:55 (Pedro Carlos de Mello) |
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Adoro suas curvas, meu amor
Esplendorosas, em cima das pedras
Na ponta da praia virgem
Expostas, de frente e de perfil.
Me vejo alisando a curva do seu pé
E a curva da batata da sua perna.
Chego à curva do seu joelho
E continuo na curva das suas coxas.
As curvas das suas nádegas
Surgem de leve, insinuantes
Minhas mãos procuram , exploram
Esses montes magistrais.
No outro lado, deslizo, tateio
Sinto as curvas do seu sexo.
Fico ali por algum tempo,
Mas a viagem tem que seguir.
Dou voltas e voltas
Nas curvas do seu ventre
Enquanto aprecio extasiado
As curvas do seu umbigo.
Oh, maravilha das maravilhas
A curva dos seus seios
Quanta sinuosidade no peito
E na curva dos seus mamilos.
Antes de subir mais
Presto atenção agora
Nas curvas dos seus braços
E de suas mãos delicadas.
Passeio demoradamente
Pelas curvas das suas costas.
Acaricio as vértebras de sua coluna,
Até chegar às curvas dos seus ombros.
Mergulho minha boca
E também o meu nariz
Na curva do seu pescoço
E na curva da sua nuca.
Aproveito para mordiscar
A curva da sua orelha
E me perco nas curvas
Dos seus cabelos ondulados.
Agora faço a festa
Quase ao final da viagem
Distribuindo beijos
Nas curvas do seu rosto.
Nas curvas dos seus olhos
Na curva do seu nariz
Nas curvas do seu queixo
Nas curvas das bochechas.
Para finalmente chegar
E matar a minha sede
Nas curvas da sua boca
Nas curvas dos seus lábios.
Saciado, volto a olhar você
Conjunto de curvas bem-feitas
No seu conjuntinho laranja
Iluminando a paisagem.
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