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Poesias-->BOLETIM BIBLIOGRÁFICO -- 03/03/2002 - 11:16 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Escrito no Instituto de Estudos Portugueses, sob a influência da presença de muitos livros e de uma secretária não muito inteligente.





Lá estava ela a possuir integralmente o que era seu no íntimo

e tudo flutuava na transparência da manhã.



Valha-me a morte.; valha-me a morte!

O soluço daquelas estantes a suportar inteligências prensadas.

Ainda antes de eu chegar, viviam.; agora são multidão amorfa.

Quando eu estava plantado e minhas raízes sugavam as profundezas da terra, havia flores.

Mas arranquei-me a mim mesmo e hoje sirvo de esterco a outras plantas que enfrentam o vento.

Visões de janelas distantes,

visões desejadas,

visões que sofreram transfigurações,

visões daquilo que é e vale por si.



A realidade fez uma concentração e me envolveu

e eu achei-me diante de mim,

aqui, onde o ruído é pouco e as impressões quase nulas.



Valha-me a morte.; valha-me a morte!

E eu fiquei parado a chupar o dedo, ansiando ganhos impossíveis.



22.09.59.





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