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Poesias-->Morte Branca -- 07/05/2000 - 11:58 (Paulo de Goes Andrade) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
















MORTE BRANCA





(Aos alpinistas mortos)



É preciso gritar para acordar os montes

Que dormem sob as geleiras.

Enquanto há paz na brancura dos Andes,

As fogueiras crepitam nos corações

Com labaredas que devoram o oxigênio

E as enojadas lhamas cospem os nossos rostos

Marcados de pranto.



Difícil é reter o pensamento

Que desliza no desfiladeiro

Com o alpinista vestido

De eterno branco.

Livre voa agora o falcão por sobre

A montanha de cristal...



Os sentimentos submergidos

Perpetuam-se como as lágrimas

Que se tornam cristais para sempre,

Que nunca se destroem,

Que nunca se rendem

À impiedade das avalanches.



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