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Poesias-->CLARINADA -- 05/03/2002 - 07:15 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Levantei-me e apaguei a luz:

já não importava estar desperto

e comecei a ansiar pelo nada absoluto.



Mas a claridade do dia deteve-se perto de mim

e eu precisei deixar de sonhar

e integrei-me consubstancialmente no todo.



Entretanto, o eu anterior permaneceu imanente

e o que veio depois apenas acrescentou-se-lhe,

como se o ser e o não-ser fossem uma só essência.



Agora, tenho a impressão global do universo,

sou um plácido angustiado, um alegre infeliz,

e sou um só sem saber suficientemente a disposição dos seres.



Amanhã, lançarei as bases da verdade última.

Hoje, procurarei apenas esquecer que existo.



22.10.59





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