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Poesias-->MONUMENTOS DE CIMENTO -- 07/05/2000 - 12:07 (Rodrigo Teles Calado) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Monumentos de cimento,

que comemoram a cidade,

para mim são um tormento,

motivos de ansiedade.

O cinza que me devolve

a fumaça, este barulho...

A parede que me envolve...

Não sou pessoa, sou embrulho.

O carro que me persegue,

como os meus passos seguindo,

um dia, é certo, consegue

matar-me enquanto vou indo.

É um mar de gente e carro.

Muitos sons, desassossego.

Tosse, bronquite, catarro.

Fome, morte, desapego.

Nossas vidas, em segundos,

servem de aperitivo

ao futuro destes mundos

sem razões e sem motivo.

E no protesto calado,

essa manada de gente,



tudo só, tudo isolado,

sorri, chora, segue em frente.

De onde vêm, quem pergunta?

Pra onde vão, quem se importa?

É tanta pessoa junta...

É muita consciência morta.



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