LEGENDAS |
(
* )-
Texto com Registro de Direito Autoral ) |
(
! )-
Texto com Comentários |
| |
|
Poesias-->POEMA DO FORTUITO -- 06/03/2002 - 19:49 (Walter da Silva) |
|
|
| |
POEMA DO FORTUITO
Minhas mãos teclam teus olhos
enquanto espreitas teu mundo
sob densos fundos abrolhos
e um sentimento fecundo
Tuas mãos fundem-se às minhas
ao presságio das esperas
por enquanto, hirtos, imóveis
como se fossem quimeras
Nossas vidas diferenciadas
insistem em se cruzar
pelas esquinas de um tempo
que se recusa em passar
Eu, absorto em poesia
embebido em estar só
deleto a melancolia
e salvo meu pouco dó
Tu, oculta em teus faróis
olhos que sugam poesia
mastigas luas e sóis,
durante noite e dia
Nós, teclados, exaustos, pois
à distância que nos redime
recortamos ambos em dois
colar o amor feito um crime
E essa platéia ocultada
por entre "tcs" silenciosos
mal sabem desta empreitada
da qual estamos ciosos
O mundo, claro-escuro embora
que de nós não se dá conta
aguarda o próximo "e-mail"
enquanto a vida desponta.
Walter. Aldeia, 1º/jan/2002
POEMA DO FORTUITO
Minhas mãos teclam teus olhos
enquanto espreitas teu mundo
sob densos fundos abrolhos
e um sentimento fecundo
Tuas mãos fundem-se às minhas
ao presságio das esperas
por enquanto, hirtos, imóveis
como se fossem quimeras
Nossas vidas diferenciadas
insistem em se cruzar
pelas esquinas de um tempo
que se recusa em passar
Eu, absorto em poesia
embebido em estar só
deleto a melancolia
e salvo meu pouco dó
Tu, oculta em teus faróis
olhos que sugam poesia
mastigas luas e sóis,
durante noite e dia
Nós, teclados, exaustos, pois
à distância que nos redime
recortamos ambos em dois
colar o amor feito um crime
E essa platéia ocultada
por entre "tcs" silenciosos
mal sabem desta empreitada
da qual estamos ciosos
O mundo, claro-escuro embora
que de nós não se dá conta
aguarda o próximo "e-mail"
enquanto a vida desponta.
Walter. Aldeia, 1º/jan/2002
|
|