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Poesias-->CÂNTICO -- 06/03/2002 - 23:44 (José Inácio Vieira de Melo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CÂNTICO





Eu, que venho de secas, que escrevi versos de dor,

ao ver meu irmão sedento agarrar-se em esperança,

manter-se sustentado pelo mínimo orvalho,

agora me deleito com o sorriso abundante que a chuva trouxe.



Eu, que no instante estou ao beiço do rio Jacaré,

contemplo, feliz e agradecido, a água que passa

cantando suas loas, anunciando a vida:

semeando, transformando, mas passando, sempre passando...



Eu, que faço tempestades em um copo d’água,

agora tenho um rio para me acalmar,

e — calado — grito essa minha prece de agradecimento,

de contentamento, ao meu único Deus qualquer.





José Inácio Vieira de Melo

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