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Poesias-->SEGUNDO ATO -- 17/03/2002 - 11:11 (Carlinhos Pink) |
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a dor alcança o meu segredo
e arde e queima e marca
desvendando as palavras
ocultando os pensamentos
imprimidos, inerentes, covardes
é a devo1ução de um olhar ferino
é a magia absurda de uma fenda
uma passagem pelo tempo à escuridão
uma colisão de ondas em espaço aberto
e a dor muda a dor
em invisíveis planos não obstantes à realidade
e o ato retrata o ato
dos parâmetros insolentes à constatação
e esquecemos a viagem eloqüente imortal
nas paredes semicerradas e semi-inconstantes de um sofredor
ao alcance de mim mesmo em nós reais
a face de um outro encontro definitivo
onde seremos o todo permitido
onde estaremos todos desejados
para que a dor não mais passe interessada em mim
e eu sobreviva ao segundo ato |
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