Usina de Letras
Usina de Letras
13 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63235 )
Cartas ( 21349)
Contos (13302)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3248)
Ensaios - (10683)
Erótico (13592)
Frases (51758)
Humor (20178)
Infantil (5602)
Infanto Juvenil (4949)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141311)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6356)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Desalento -- 23/03/2002 - 18:23 (Fernanda Guimarães) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Desalento





Nada me resta entre os dedos

Nem a calma que tanto me pedes,

Tampouco a aflição do vazio.

E de tanto inutilmente buscar-me,

Vezes mergulhando em frias águas

Vezes atravessando-me a própria carne

Respiram mornos senões e enfados

Feridas que não conhecem cicatrizes



Em alguns momentos, distraio-me.

Os olhares deixam-se arrepiar

Pela carícia tímida de uma brisa.

Alcança-me o sol, um alento

Até uma perdida primavera.

Engana-me a ternura da palavra

Que me incita tolas promessas.

Infante, lanço-me em mares

Em braçadas largas e afoitas

Pensando navegar em ondas de vida,

Como se eu mesma existisse.

Sou apenas o anúncio da noite.



© Nandinha Guimarães

Em 23.03.02



Visite minha HP:

http://br.geocities.com/nandinhaguimaraes
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui