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Poesias-->DUAS VOZES -- 23/03/2002 - 20:39 (Tânia Cristina Barros de Aguiar) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
DUAS VOZES



Diz-me, de ti, o que te assombra,

Conta-me da tua alma,

Do que te move,

Para que, conhecendo o caminho,

Possa eu aventurar-me nessa senda



Em mim, tudo é silêncio.

Em tédio mortal passo meus dias

São criaturas o que vejo

A procissão fatal do meu destino



Ai, mas não o podes,

Se há tanta vida em ti

Se o teu sorriso antigo

Tem a meiguice de uma noite de lua

Se teu verso anterior

Tem uma música tão própria e terna

Que me toma a alma e a arremessa

Num colo terno de carícias...



Não te enganes

Sou alma velha

Tanto já vi

Que nada comove meu espírito

É como se fosse o mundo

procissão eterna

Que não muda

Que passa por mim

E eu me quedo a olhá-la

Apenas olho

E olhando

Mais me convenço

Que é a mesma todo tempo



Então, me vou

Mas vou com pena

Porque se não podes ver em mim o amor

É que nada vês

Além de ti

- tua própria dor

não vês além do teu próprio poema

que é solitário e frio

por mais que o tenhas

dado a tanta gente

e sejas amado, odiado, admirado,

sejas o bruxo, a quem temem.







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