Usina de Letras
Usina de Letras
21 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63262 )
Cartas ( 21350)
Contos (13302)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3249)
Ensaios - (10693)
Erótico (13594)
Frases (51781)
Humor (20180)
Infantil (5606)
Infanto Juvenil (4954)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141322)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6358)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->DUAS VOZES -- 23/03/2002 - 20:39 (Tânia Cristina Barros de Aguiar) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
DUAS VOZES



Diz-me, de ti, o que te assombra,

Conta-me da tua alma,

Do que te move,

Para que, conhecendo o caminho,

Possa eu aventurar-me nessa senda



Em mim, tudo é silêncio.

Em tédio mortal passo meus dias

São criaturas o que vejo

A procissão fatal do meu destino



Ai, mas não o podes,

Se há tanta vida em ti

Se o teu sorriso antigo

Tem a meiguice de uma noite de lua

Se teu verso anterior

Tem uma música tão própria e terna

Que me toma a alma e a arremessa

Num colo terno de carícias...



Não te enganes

Sou alma velha

Tanto já vi

Que nada comove meu espírito

É como se fosse o mundo

procissão eterna

Que não muda

Que passa por mim

E eu me quedo a olhá-la

Apenas olho

E olhando

Mais me convenço

Que é a mesma todo tempo



Então, me vou

Mas vou com pena

Porque se não podes ver em mim o amor

É que nada vês

Além de ti

- tua própria dor

não vês além do teu próprio poema

que é solitário e frio

por mais que o tenhas

dado a tanta gente

e sejas amado, odiado, admirado,

sejas o bruxo, a quem temem.







Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui