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Poesias-->Entre as pedras -- 24/03/2002 - 20:11 (Elaine Lima da Silva) |
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Quando estou no mar e fecho os olhos,
Ouço a tempestuosidade das águas se aproximando ...
Como gotas assanhadas em forma de espumas,
Disputando um lugar entre as pedras
E voltando ao encontro de novas espumas, num eterno vai e vem.
Sem cessar.; sem cansar.; sem deixar de ser
Eternamente mar ...
E quando o vento brinca sobre suas águas,
Encostando levemente sua calda sob o límpido tapete azul,
É quando suas espumas ficam mais tagarelas e apressadas.
E o barulho da tempestade aumenta,
Arremessando as ondas contra a costa.
Neste momento, pingos se desprendem de suas espumas,
Respingando meu rosto como um chafariz.
Mas quando o vento dá lugar para uma leve brisa,
A grandiosidade que assusta, se transforma numa inofensiva ondinha.
E o som da tempestade de outrora,
Torna-se canção de ninar, molhando aos poucos a areia.
Como uma mãe-natureza acariciando seu filho...
24.03.2002
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