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Poesias-->MÚRMURIOS SEM FIM -- 25/03/2002 - 01:28 (Francisco Córdula) |
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As emoções da vida sinto, distante
Como um instante, que passa, sem ser sentido
As tristezas da vida, em mim, são constantes
Como as santas rezas, para os moribundos.
Fico a margem do baile
Como reles tutor do destino
Numa função sem sentido
Até para o mais louco dos débeis.
Sou subjugado, pelo menor dos meninos
Como se simplesmente não existisse
Entre todos nesse universo.
Sinto no último murmúrio, o fim inglório
Como um simplório expectador, indefeso
Sem possível sucesso notório
Sem realizações, só um grande branco
Um grande vazio, nesta decadente sociedade burguesa.
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