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Poesias-->Às Rabugens -- 28/03/2002 - 00:21 (KaKá Ueno) |
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"Às Rabugens"
Estrada úmida,
qualquer canto,
descansou o corpo,
a voz da cabeça,
ouviu indagações,
recuou na ressonância,
do homem que um dia ele?
Ah! Este escasso passado,
do teu presente,
atuou um manifesto,
denunciou às agonias dos guetos...
Instantes,
que fazem parte dele,
platéias andante,
renovam-se a cada instante,
levam esta mensagem,
e um pouco da sua imagem.
Vê-se refletido nas poças dáguas...
Aqueles trapos e farrapos,
nenhum bolço para lapela...
Um couro seco,
às crostas e às marcas do sujo,
que exala o odor,
sombras é vestígio,
do que um dia ele,
apenas o branco do olho.
Às mãos,
guarda para logo mais,
o encenar por caridade...
Ah! Se vocês fossem tão espertos!
Aquele guarda,
sequê adormece.
Sua presa é o almoço de amanhã,
Às vezes que suas trôpegas pernas,
e aquele cansado olhar,
vigia o lixo, espanta os ratos,
que vem comer seu jantar...
KaKá Ueno.
27 03 02.
"Replica Para Sentir"
Assim desvendas meus segredos...
Aguças meus desejos,
Exponho perante tua imaginação,
minhas vontades...
Versos escritos em vão,
vagos anseios,
superfula ansiedade,
desta vontade desavergonhada.
KaKá Ueno.
26 03 02.
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