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Poesias-->O Livro de Registros -- 31/03/2002 - 11:59 (O Connell José T. de Moura) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


O velhinho chegou

Bebeu o resto da caneca

Jogou-a fora

E depois vomitou.



A mulher tremia

Dentro dos seis fartos

Apertados

Redondamente amassados.



A pedra louca

Traspassou a janela

(Que estava aberta)

E atingiu o Cristo

Bem no meio da testa.



Veio um Homem

Plantou-se no meio da sala

Leu uma lista, olhou ao redor

E nunca mais voltou.



Todos estavam de branco

As paredes eram brancas

As barbas brancas de molho

(Branco)

Somente um, o mais branco

Era negro como um tiziu.



Deitou-se no chão,

Olhou a lâmpada acesa, a mulher semidespida

O telefone tocou

Cuspiu o cigarro, olhou os seus olhos

E masturbou como um cão.



Assim termino essa jornada

Aos tantos dias desse mês impar

Sem nenhuma outra ocorrência

(Ou relevância)

Já que o dia raiou.

E eu vou folgar.
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