Dessa brisa mansa, que embala as palmeiras eu sou a essência.;
Desses lírios caboclos deitados nas várzeas da mata, eu sou a inocência.;
Desse igarapé de água barrenta, eu sou o regato.;
Desse céu imenso eu sou o centeio.;
Desse sol que queima a pele, eu sou o suor.;
Dessa grande nação eu sou esse povo.Embora se sinta fome,se sinta sede e nem um teto se tenha pra morar,tão pouco se faça algo pra mudar...
Pra mudar essa desgraça.;
Pra mudar o rumo da praça.Trocar o picadeiro pela graça.
Sou pátrio e ouso bradar na calada da noite, em frente ao Alvorada, quando eles decidem por nós o rumo que melhor lhes convém, a voz nativa e quase apagada de um peito, que não tem jeito e nem sabe ser outro, com ou sem defeito... Com todos direitos, com todos os direitos eu sou Brasileiro.