Após a chuva da madrugada... Eis que ascendeu no mal nosso de cada dia o cheiro de mata, daquela terra brava, de um certo leito caboclo de rio, qual fez parir um sol enusitado, moldado sob um melodioso tema de vida agradecida, de vida vívida com o sabiá regendo o concerto da gaivota, da folha que oscila no galho, da brisa que farfalha a palha da casa, do coqueiro com o açaizeiro e o buritizal.
Eis que ainda a flor, nascida do broto, acompanhada de perto pelo orvalho tênue da noite passada.
Eis que ainda da janela, em sape, amarelada pelo tempo a velha negra, com o cachimbó na boca lembra com saudades da infância, agora quieta na memória.
O dia começa de novo. A frente do quintal passa lento o casco a seguir o seu curso.
Após a chuva, quanta lembrança nesse seio farto dessa pátria que abriga.
Quiserá eu amanhecer os pés nesse novo velho horizonte.