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Poesias-->Solidão -- 14/05/2000 - 20:42 (Ana Mendonça) |
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Meus pensamentos navegam
no mar da solidão.
Meus anseios foram deixados,
esquecidos na segurança da praia.
Conflitos são uma constante
que tento de toda forma exterminar.
Tal qual a onda bravia
meu pensamento se guia.
Sou gigante no pensar,
tão pequenina no agir,
tão confusa no falar.
De que adianta o mar?
Se nele não sei nadar.
De que adianta a terra?
Se nela não sei caminhar.
De que adianta o ar?
Se já não consigo respirar.
De que adianta a vida?
Se já deixei de sonhar.
A onda bravia expulsou-me do mar
A terra quente fez-me acordar.
O ar com suave ternura,
fez-me respirar.
A vida mostrou-se desafiante
e instigou-me a lutar.
Quão bela a sensação que tive
ao saber vencida a solidão.
Juntei os pedaços, porque
em cacos eu estava.
E corajosa, mergulhei na vida
respirando fundo, pisando forte,
trazendo de volta o "eu" em mim. |
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