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Poesias-->fantasma e indefinido -- 08/04/2002 - 02:23 (maria da graça ferraz) |
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As formas dispersam-se
É noite. A sombra percorre
as cidades e se debate
nos muros. A luz da torre
repousa na gruta
Revoada de morcegos
com asas de remos
tremulam solitários
E se apagam os traços
As evidências. O vestígio.
No meu jardim, o
lampião esquecido
inclina sobre a rosa
recolhida no beijo de vidro
Só meu pensamento agita-se
e oscila e vacila e oscila
como um barco de papel-
fantasma e indefinido-
atracado às margens
lestes do impenetrável céu.
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