Nesse mar cuja noite escura é a única rota, delato as minhas dores ao mundo, em lágrimas frias, como o sereno que visita, em silêncio o arcaboço da flor há dias seca. E me curvo taciturno, ante a saudade, cujo teor é uma antiga verdade.
Embora os teus olhos só fitem a minha amizade.
Devo pois estar encaminhando-me a insanidade ou o meu valor não passa de futilidade.
Entregar-me ao amor de uma mulher que se quer, lembra-me com facilidade. Por certo devo estar com as faculdades em desacordo ou ainda,falta-me maturidade.
Há quem diga que sou irresponsável, que não passo de um ocioso sonhador.; homem de meia idade a fingir na vida, que nem sei o que é realidade.
Talvez até seja esse nada, que finja esse sentimento pela necessidade egocêntrica, talvez nunca tenha amado.
Contudo, doi demais perder os anos, fazer, acontecer pelas manhãs, finjir e jamais ser notado.
É sentir no dia-a-dia o amargo da ferida na boca,morrendo sem jamais um só carinho libertar essa alma penada.