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Poesias-->Trânsito Livre -- 11/04/2002 - 12:46 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Quando os carros freiam no sinal vermelho e a chuva intensa começa a cair... No interior do solitário surge o homem embaçado, entre os vidros num silêncio ocasional.Ele rompe a barreira com o som, vive apressado, vive tão preocupado com papeis, que esquece quem está do lado.

Ele olha ao redor e se sente sitiado.

Há um certo medo de dentro pra fora.

Naquele medo habita o autoritario, o piloto, o político ou um simples emissário, fragil testemunha da natureza controvertida e naquele instante não pari uma consciência, não pensa em nada.

Luz é velocidade. É velocidade...

Ação é aquela emoção do carro.

Diante da lei freiam outros carros,

Freiam bruscamente... Incondicionalmente diante da vida, que em frente passa e pulsa.; e passa e pulsa, e passa...

Morre quem mata,

Mata quem morre no trânsito da praça.

A violência está na consciência de quem anda,

A violência está na dor quem foi vítima,

A violência está em qualquer lugar.

Essas ruas serão só ruas, ou traços de tristes lembranças, enquanto nós apenas nelas andar.
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