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Poesias-->Estado -- 13/04/2002 - 19:21 (E.Person) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ausente da própria ausência.

Sinto-me como um anfitrião

de uma parcialidade esboçada.

Sorrir já não é tanto um desafio

quanto a alguns segundos atrás.

O absurdo já não é um sopro,

que em chama, convoca pensamentos

a executar sedentas tiranias.



A mão toca os dedos.

Os atalhos são clandestinos,

mas fiéis ao que pretendem e defendem.

Estas lágrimas não são minhas,

são de minha autoria,

eu as invento quando quiser.

Não espero, mas sei que retornará

o princípio de tudo:

Ser e Permanecer vivo!
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