Usina de Letras
Usina de Letras
21 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63460 )
Cartas ( 21356)
Contos (13307)
Cordel (10364)
Crônicas (22586)
Discursos (3250)
Ensaios - (10765)
Erótico (13601)
Frases (51964)
Humor (20212)
Infantil (5642)
Infanto Juvenil (4998)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141391)
Redação (3379)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2444)
Textos Jurídicos (1975)
Textos Religiosos/Sermões (6387)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->DISSERTAÇÃO SOBRE O POEMA II -- 17/04/2002 - 21:03 (Phylos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Eu não olho o poema

como uma mulher grávida.

Antes, como um rastro

de água (mineral).



Antes, como um longo

encismado de pedras

entulhos, águas-vivas.



Antes, como uma serpente

pintada de sol e fogo.

Como um grito redondo

ou um fixo olhar de logro.



Eu não vejo o poema

como germinado sob

a água do rio, da ilha

além do rio, da escultura.



Construção de forma só

exegese e gênese total

que se serve de olhos

e bocas para vencer o mal.



Vida e sopro, brisa e pús

de vida, chaga de vida, vida

dimensão e luz cruel de vida

pasto, vida, força, vida.



Eu não olho o poema.

Antes, como o poema

depuro o poema

agrido o poema.





15.04.86
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui