LEGENDAS |
(
* )-
Texto com Registro de Direito Autoral ) |
(
! )-
Texto com Comentários |
| |
|
Poesias-->Acefalite -- 18/04/2002 - 01:10 (DEMA) |
|
|
| |
Nem tudo que se entende, e para se entender.
E tudo que ninguém entende, esta lá para alguém.
Confusos estarão os que tentarem tentar,
Saber o que não sabem nem o que significam.
A fuga do ponto certo cega.
O ouvido esta vendo o que a mente quer.
Somos algo muito perigoso.
Vivemos esperando, espreitando a presa.
Que foge com pressa, da nossa esperteza.
Fazer algo sem saber que fez isto,
E como voltar a ser criança. Cumulo da inocência.
O gato esta na rua, o cachorro esta solto.
Tremo diante do medo.
O gato esta solto, e o cachorro, na rua.
Sinto que estou vivo.
O gato esta tremendo diante do cachorro.
Estou solto, mas vivo na rua.
O gato por ter sido vivo, foi solto pelo cachorro.
E eu estou com medo da rua.
Por que la, ha um gato. E um cachorro.
E ambos estão com medo de mim.
O gato diz coisas sem nexo.
Diz que o homem sofre, e que o cachorro late!
O cachorro apenas late. Late de novo. Late novamente. Late.
Lateja meu pulso, minha alma me escapa.
O homem apenas sofre. Sofre. Sofre novamente. Sofre de novo.
Sofreguidão e ser cachorro, solto na rua.
Ou gato, uivando para a lua.
Ou homem, com a alma toda nua,
A fugir pelas portas trancadas, ou por janelas estilhaçadas.
A loucura esta na mente inconsciente.
O sabor esta no pecado, no errado.
A esperança, na fé gratuita.
A preguiça, em meu corpo.
A ignorância em palavras sopradas ao vento.
O amor esta sofrendo.
Passando frio, no relento...
Tomemos cuidado, para que não se apague.
Posto que e chama, que arde, e não se sente...
|
|