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Poesias-->Antiteses do Existir -- 18/04/2002 - 01:15 (DEMA) |
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Ainda sóbrio, procuro em mim palavras que não tenho...
Necessito de sentimentos alheios, mas estou só...
Tudo deveria ser diferente. Mas quem sou eu para mudar o tudo?
Por não ser apenas meu, aceito-o a contragosto, foi-me imposto.
Fugas!? Há muitas. Uso umas hoje, outras quando me convir. Quando.
Não choro, escrevo. Faço deste papel meu lenço, desabafo.
Ódio. Medo. Felicidade. Morte. Ansiedade. Confusão. Amor.
Por arrebentar-me em palavras fúteis, fujo.
Ainda ébrio, não sei se procuro o que não sei se tenho.
Perco-me em pensamentos, desejos, sensações.
Esqueço-me das palavras fúteis. Só escrevo. Será?
Ouço o rádio, mas ele não me ouve. O que será que houve?
Quem será que ouve? Deus!?!?
Estou implorando para ficar louco. É deplorável ser...
Aguardarei o tempo necessário para partir. Também por medo
e curiosidade. Sou tão louco, que quase gosto de ser são.
Viver vivo. Morrer vivo. Viver morto. Morrer morto.
Tolo sábio ou sábio tolo? Ser ou não ser? Eis as questões?
Amargurado alegremente aceito o inaceitável. Antítese do existir.
Discussão do indiscutível. Ces t fini la utopia!!!
Paranóia. Doidera. Piração. Ação. Reação. Mutação. Comunicação.
Anarquismo ao comodismo ideológico, de tudo ter que ser lógico,
Mesmo o que é ilógico? Lógico!
Desencabresto-me...
Fiz bem ou mal? Já o fiz!
Infeliz!
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